Na passagem de outubro para novembro, o valor da cesta básica de alimentos no país aumentou em cinco das oito capitais pesquisadas pela plataforma Cesta de Consumo NEOGRID e Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre). Fortaleza (+7,6%) e Salvador (+4,6%) foram as capitais que registraram as maiores altas de novembro — enquanto Manaus (-4,4%) e Brasília (-1,9%) apresentaram as maiores quedas do mês.
“A cesta de consumo básica mais cara continua a ser a do Rio de Janeiro (R$ 1010,28), seguida por São Paulo (R$ 961,76) e Salvador (R$ 862,69). Em contrapartida, Belo Horizonte (R$ 675,98), Curitiba (R$ 743,20), e Manaus (R$ 778,72) foram as cidades identificadas com os menores custos de aquisição”, destacou o relatório das entidades, publicado em dezembro.
Também de acordo com as notícias do levantamento, “dos 18 gêneros alimentícios da cesta básica, óleo e café em pó e em grãos se destacaram, registrando aumento nas oito capitais abrangidas pela pesquisa”.
“A alta no preço do óleo de soja está relacionada a alguns fatores, como o aumento do preço do petróleo, que aumentou a demanda por biocombustíveis, que tem o óleo de soja como componente”, explicou a Head de Customer Success e Insights da Neogrid, Anna Carolina Veiga Fercher. “Além disso, a Ucrânia, principal produtor de óleo de girassol, reduziu a produção, impactada pela guerra com a Rússia”, acrescentou. “E ainda temos a safra nacional de soja que tem sofrido com os efeitos climáticos. Tudo isso reduz a oferta de óleo no mercado nacional e como consequência temos a alta de preço”, completou Veiga Fercher.
A íntegra da publicação NEOGRID e Instituto Brasileiro de Economia da FGV apresenta esses e demais dados e informações a respeito da evolução de preços das cestas básicas de alimentos no país.