Vereadores reeleitos ocupam 40% das Cadeiras nas Câmaras Municipais do país

Quase metade dos vereadores eleitos no pleito municipal de 2024 já ocupavam esse
cargo nas prefeituras do país — ou seja, foram reeleitos. De acordo com as notícias
reportadas no último dia 8 de outubro pela Agência Brasil, com base em dados oficiais do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), dentre os 58.400 vereadores eleitos pelos brasileiros este
ano, 23.823 (ou 40,79% do total) já tinham mandato e, a partir de 2025, seguirão por mais
quatro anos nesse cargo público.

“O número de vereadores reeleitos representa 58,39% daqueles que tentavam a
reeleição. Segundo o TSE, enquanto esses 23 mil conseguiram prolongar seus mandatos,
16.976 (41,61%) buscaram a reeleição e não conseguiram”, pontuou a reportagem da
Agência Brasil.

Ainda segundo as informações reportadas pelo canal de notícias, a taxa de sucesso
na reeleição foi maior entre os candidatos de municípios do Rio Grande do Norte. Por lá,
70,05% dos 1.249 vereadores que tentavam se reeleger pelas cidades do estado tiveram
sucesso e conquistaram mais quatro anos de mandato. Em contrapartida, o Acre foi a
Unidade da Federação (UF) que teve o menor percentual nesse sentido: “com 45,18%
candidaturas bem sucedidas o que, em números absolutos, são 61 vereadores reeleitos
entre 135 que tentavam se reeleger”, acrescentou a Agência Brasil.

Confira o percentual de vereadores reeleitos por estado brasileiro:

  1. Rio Grande do Norte: 70,05%
  2. Paraíba: 69,29%
  3. Alagoas: 68,10%
  4. Piauí: 67,56%
  5. Pernambuco: 63,93%
  6. Ceará: 63,49%
  7. Bahia: 63,28%
  8. Maranhão: 60,43%
  9. Sergipe: 60,03%
  10. Rio Grande do Sul: 59,91%
  11. Rio de Janeiro: 59,23%
  12. Tocantins: 58,10%
  13. Santa Catarina: 55,33%
  14. Minas Gerais: 55,12%
  15. São Paulo: 54,99%
  16. Goiás: 54,27%
  17. Amazonas: 54,05%
  18. Mato Grosso do Sul: 53,97%
  19. Amapá: 52,80%
  20. Paraná: 52,72%
  21. Rondônia: 51,90%
  22. Pará: 51,65%
  23. Mato Grosso: 50,85%
  24. Espírito Santo: 49,49%
  25. Roraima: 46,96%
  26. Acre: 45,18%

Indicador prévia da inflação sobe 0,30% em julho, segundo IBGE

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) — prévia da inflação da economia brasileira — teve alta de 0,30% em julho, ficando, desta forma, 0,09 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada em junho (0,39%). No ano, o IPCA-15 acumula uma alta de 2,82% e, em 12 meses, de 4,45%, resultado acima dos 4,06% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho do ano passado, por sua vez, o indicador foi de -0,07%.

Os dados divulgados no final de julho, dia 25, são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a entidade, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em julho — sendo que a maior variação e o maior impacto positivo vieram de Transportes (1,12% e 0,23 p.p), seguido por Habitação (0,49% e 0,07 p.p.). “Por sua vez, o grupo Alimentação e bebidas teve recuo de 0,44%, após oito meses consecutivos de alta. As demais variações ficaram entre o -0,08% de Vestuário e o 0,33% de Saúde e cuidados pessoais”, detalhou o IBGE.

No que se refere aos índices regionais, o levantamento do IBGE informou que dez das 11 áreas de abrangência tiveram alta em julho. “A maior variação foi observada em Brasília (0,61%), por conta das altas da passagem aérea (13,68%), da taxa de água e esgoto (5,02%) e da gasolina (2,94%)”, especificou a entidade. “Já o menor resultado ocorreu em Recife (-0,05%), que registrou queda nos preços do tomate (-37,13%) e da cenoura (-28,27%)”, complementou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 

Esses e demais dados e notícias a respeito da evolução do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 podem ser encontrados na publicação completa do IBGE

IPCA-15 registrou alta de 0,13% em setembro, mostra IBGE

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) registrou uma alta de 0,13% em setembro, resultado que ficou 0,06 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de agosto, de 0,19%. Os dados sobre o indicador são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e foram publicados pela entidade no último dia 25 de setembro. 

 “O IPCA-E, que se constitui no IPCA-15 acumulado trimestralmente, situou-se em 0,62%, acima da taxa de 0,56% registrada em igual período de 2023”, acrescentou o relatório do IBGE. Já, no ano, o IPCA-15 acumula uma alta de 3,15% e, em 12 meses, de 4,12%. Em setembro de 2023, por sua vez, o IPCA-15 foi de 0,35%, detalhou a entidade.  

Dentre os nove grupos de produtos e serviços analisados pelo IBGE para o IPCA-15, sete tiveram alta em setembro — sendo que a maior variação e o maior impacto positivo vieram de Habitação (0,50% e 0,08 p.p). “Alimentação e bebidas (0,05% e 0,01 p.p.), grupo de maior peso no índice, registrou aumento de preços após dois meses de queda. As demais variações ficaram entre o recuo de 0,08% de Transportes e o aumento de 0,32% em Saúde e Cuidados Pessoais”, elencou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 

No que se refere aos índices regionais, as notícias do IBGE são de que sete das 11 áreas de abrangência da pesquisa registraram alta no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15, em setembro — sendo que a maior variação foi observada em Salvador (0,35%), em decorrência da alta da gasolina (2,17%) e do gás de botijão (3,04%). “Já o menor resultado ocorreu em Recife (-0,37%), que registrou queda nos preços da gasolina (-4,51%) e da cebola (-31,80%)”, pontuou a publicação do IBGE.

Esses e outros dados e informações sobre a evolução do IPCA-15 estão disponíveis no relatório completo do IBGE

A Revolução Digital da Smart Fit: Como Edgard Corona Está Aproveitando a Tecnologia

Edgard Corona, o idealizador por trás da Smart Fit, reconheceu há muito tempo o potencial da tecnologia para revolucionar a indústria fitness. Sob sua liderança, a Smart Fit adotou a inovação digital, transformando a forma como as pessoas se envolvem com o fitness. À medida que as academias evoluem em resposta a novos desafios, como a pandemia de COVID-19, a estratégia orientada para a tecnologia de Corona garantiu que a Smart Fit permanecesse na vanguarda da indústria.

Uma das principais formas pelas quais Edgard Corona tem aproveitado a tecnologia é através do aplicativo móvel da Smart Fit. Este aplicativo permite que os membros acessem planos de treino personalizados, acompanhem seu progresso e interajam com conteúdo de fitness diretamente de seus smartphones. Ao oferecer uma experiência digital fluida, a Smart Fit não só aumentou a satisfação dos clientes, mas também melhorou as taxas de retenção de membros. O aplicativo tornou-se uma ferramenta vital para frequentadores de academia, especialmente durante períodos em que as visitas presenciais não eram possíveis.

Edgard Corona também reconheceu a importância do fitness virtual. Durante a pandemia, quando academias em todo o mundo foram obrigadas a fechar, a Smart Fit rapidamente se adaptou para oferecer aulas de fitness virtuais. Essa mudança permitiu que os membros continuassem suas rotinas de exercícios no conforto de suas casas e abriu novos caminhos para a geração de receita. Hoje, a Smart Fit continua a oferecer uma combinação de opções de fitness presenciais e digitais, atendendo a uma ampla gama de preferências dos clientes.

Além do aplicativo e dos treinos virtuais, Edgard Corona explorou o uso de dados e inteligência artificial para aprimorar a experiência de fitness. Ao coletar e analisar dados sobre o comportamento dos membros, a Smart Fit pode oferecer recomendações personalizadas, ajudando os membros a atingir suas metas de fitness de forma mais eficiente. Essa abordagem orientada por dados não só melhora a experiência do cliente, como também oferece insights valiosos que ajudam a Smart Fit a otimizar suas operações.

A visão orientada pela tecnologia de Edgard Corona vai além das ofertas digitais atuais. Ele está continuamente explorando novas tecnologias, como dispositivos vestíveis e treinadores fitness impulsionados por IA, para melhorar ainda mais os serviços da Smart Fit. Sua abordagem inovadora garante que a Smart Fit continue competitiva em uma indústria cada vez mais moldada pela inovação digital.

Concluindo, Edgard Corona integrou com sucesso a tecnologia no núcleo das operações da Smart Fit, tornando-a líder em soluções digitais de fitness. Sua capacidade de aproveitar a tecnologia para aprimorar a experiência do cliente ajudou a empresa a crescer e se adaptar às condições de mercado em constante mudança. À medida que a indústria fitness continua a evoluir, a abordagem digital de Edgard Corona desempenhará, sem dúvida, um papel crucial na definição de seu futuro.

Cerca de 15% do Pantanal já foi atingido pelo fogo este ano

Dados do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Lasa-UFRJ), reportados pela Agência Brasil no final de agosto, dia 29, apontaram que 2,3 milhões de hectares já foram queimados no Pantanal desde o início de 2024 até agora. A área consumida pelo fogo até então equivale a cerca de 15,61% do bioma. 

“Na soma de todas as terras indígenas que integram o bioma, foram consumidos mais de 371 mil hectares. A maior parte foi na Terra Indígena Kadiwéu, onde o fogo atingiu mais de 357 mil hectares, que equivale a 66,4% do território”, reportou a Agência Brasil. 

O canal de notícias também informou que, de acordo com o último boletim divulgado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), no dia 20 de agosto, um total de 959 profissionais atuam no combate aos incêndios no Pantanal, com o apoio de 18 aeronaves. “Até 18 de agosto, 569 animais silvestres haviam sido resgatados”, destacou a reportagem.

Sobre o Pantanal

Segundo as informações do MMA, o bioma Pantanal ocupa 1,8% do território nacional (IBGE, 2019) e abrange parte dos Estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

“As tipologias de vegetação do Cerrado são predominantes neste bioma, ocorrendo também vegetação semelhante à caatinga e pequenas áreas com florestas. Entretanto, o bioma Pantanal é reconhecido como a maior planície de inundação contínua do Planeta Terra, o que constitui o principal fator para a sua formação e diferenciação em relação aos demais biomas”, explicou o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. 

Além disso, nesse bioma, reúnem-se “representantes de quase toda a fauna brasileira e, durante o período de inundação, parte dessa fauna se refugia nas áreas mais altas, retornando quando baixam as águas”, acrescentou a Pasta.  

Ainda conforme as notícias do MMA, o Pantanal é o bioma mais preservado do país, “embora a criação de gado seja uma atividade importante economicamente para a região, aliada às atividades de turismo (IBGE, 2019)”. 

Saiba mais sobre o Pantanal

Candidaturas com identidade religiosa crescerem mais de 200% no país, nos últimos 24 anos

Em pouco mais de duas décadas, o número de candidatos a vereador e prefeito que usam, de forma explícita, uma identidade religiosa em seus nomes de campanha cresceu cerca de 225%. Foram contabilizadas 2.215 candidaturas desse tipo no ano 2000, número que subiu para 7.206 em 2024. 

Os dados são de um levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa e Reputação de Imagem (IPRI), da FSB Holding — com base em dados do portal de estatísticas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) das últimas sete eleições municipais, entre 2000 e 2024 — que teve seus resultados reportados no último dia 21 de agosto pela Agência Brasil. 

“A pesquisa […] mostra que o ritmo de crescimento de candidaturas com viés religioso é 16 vezes maior que o de aumento do total de candidaturas nos pleitos locais”, salientou a Agência Brasil. Isso porque, nesse mesmo intervalo de 24 anos, o número total de candidaturas subiu apenas cerca de 14%: foram 399.330 candidaturas em 2000 e 454.689 nas eleições municipais de 2024. Ainda, “em 2000, o número de candidaturas com identidade religiosa [2.215] representava 0,55% do total, enquanto nas eleições deste ano [7.206] elas representam 1,6% do número total de candidatos inscritos”, acrescentou o canal de notícias. 

De acordo com o que ponderou o sócio-diretor do Instituto de Pesquisa e Reputação de Imagem, Marcelo Tokarski, os dados do levantamento do IPRI apontam para um “forte aumento do apelo da religião na política”. Todavia, Tokarski esclareceu que “isso não significa necessariamente um aumento dos candidatos religiosos que serão eleitos, porque isso depende, entre outras coisas, da atuação dos partidos e da distribuição de recursos de campanha”. A reportagem completa publicada pela Agência Brasil traz essas e demais conclusões do levantamento do Instituto de Pesquisa e Reputação de Imagem a respeito do assunto.

Em 2023, o total de trabalhadores sindicalizados no país caiu para o menor número dos últimos dez anos

O número de trabalhadores sindicalizados no país caiu para 8,4 milhões em 2023, menor contingente desde 2012. Os dados são do módulo “Características adicionais do mercado de trabalho 2023” da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), publicado no último dia 21 de junho pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

De acordo com o que detalhou a publicação, das 100,7 milhões de pessoas que estavam ocupadas na força de trabalho no ano passado, 8,4% (ou 8,4 milhões de pessoas) eram associadas a sindicato — enquanto que, em 2022, 9,2% dos ocupados (ou 9,1 milhões de pessoas) eram trabalhadores sindicalizados. 

As notícias do IBGE também são que as regiões com os maiores níveis de sindicalizados em 2023, foram: Nordeste (9,5%) e Sul (9,4%). Depois, aparecem o Sudeste (7,9%), o Centro-Oeste (7,3%) e o Norte (6,9%). 

“De 2012 a 2021 e, novamente, em 2023, o percentual de homens sindicalizados superou o de mulheres sindicalizadas; porém, essa diferença foi de apenas 0,3 p.p. em 2023, 8,2% entre as mulheres e 8,5% entre os homens”, especificou, ainda, a publicação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. “Nas Regiões Nordeste e Sul, o percentual de mulheres sindicalizadas foi superior ao dos homens em 2023. Nas demais, observou-se comportamento oposto”, acrescentou a Pnad Contínua. 

Sobre a queda observada nas sindicalizações, o IBGE informou que, depois do crescimento observado em 2013 (de 205 mil pessoas), a população ocupada associada a sindicato seguiu tendência de redução nos anos seguintes — movimento que se acentuou em 2016, quando a queda da sindicalização foi acompanhada também pela retração da população total ocupada na força de trabalho. 

“A partir de 2017, embora com ocupação crescente, o número de trabalhadores sindicalizados permaneceu em queda e; em 2023, foi registrada [também] a menor taxa de sindicalização de toda a série histórica (8,4%)”, contou a publicação do Instituto.

Mais detalhes sobre o assunto constam na íntegra do módulo “Características adicionais do mercado de trabalho 2023”, da Pnad Contínua

Cerca de dois terços dos municípios gaúchos foram impactados pelos eventos climáticos de abril e maio, mostram as imagens coletadas pelo MapBiomas Brasil

Segundo as notícias divulgadas no dia 10 de junho pelo Projeto de Mapeamento Anual do Uso e Cobertura da Terra no Brasil (MapBiomas Brasil), cerca de 61% dos 497 municípios do Rio Grande do Sul (RS) foram atingidos (em maior ou menor grau) pelos eventos climáticos extremos que aconteceram nos últimos meses de abril e maio. “É o que mostram imagens de vários sistemas de satélite coletadas, analisadas e validadas pelos técnicos do MapBiomas”, explicou a entidade. 

Segundo o MapBiomas, a área total atingida no período por movimentos de massa no RS — como, por exemplo, deslizamentos de terra, enxurradas, inundações e alagamentos — foi estimada em 15.778 km2, o que equivale a 5,6% dos 281.748 km2 de extensão do estado gaúcho. 

Também de acordo com o que especificou o Projeto de Mapeamento, 298 municípios do RS tiveram pelo menos 1% do território afetado pelos eventos climáticos extremos de abril e maio.  “Destes, 73 municípios tiveram mais de 10% do território atingido, sendo 34 com mais de 20%. No caso de Nova Santa Rita e Canoas, mais da metade: 52,5% e 50,1%, respectivamente”, frisou a reportagem da entidade.  

Os dados do MapBiomas ainda apontaram que áreas usadas pela produção agropecuária do estado gaúcho foram as mais afetadas pela catástrofe climática dos último meses: “mais de um milhão de hectares, ou 64,2% do total ocupado por essas atividades no Rio Grande do Sul”, pontuou o Projeto de Mapeamento Anual do Uso e Cobertura da Terra no Brasil. “Quase 20% de formações campestres também foram atingidas”, acrescentou. 

Em contrapartida, do total dos 497 municípios do RS, 234 tiveram sua área urbana atingida pelos eventos climáticos extremos de abril e maio — sendo que dois terços dentre os 234 (67% ou 158 municípios) tiveram menos de 1% de suas áreas urbanizadas atingidas.  Contudo, em um caso — a cidade de Eldorado do Sul — a área afetada passou de 66%; já em Mampituba, foram 49,5%; e em Canoas, 42,4%, detalhou o MapBiomas. “Em relação à totalidade do território afetado no estado, 0,8% corresponde a áreas urbanizadas. Mas quando se olha para a totalidade da área urbanizada do Rio Grande do Sul, 5% foram atingidos”, complementou a entidade.

A reportagem completa publicada no portal do MapBiomas Brasil traz essas e demais  notícias a respeito dos estragos gerados pelos eventos climáticos extremos de abril e maio no Rio Grande do Sul. 

Em março, subiu a taxa média de juros do cartão de crédito rotativo

Depois de dois meses seguidos de queda, a taxa média de juros do cartão de crédito rotativo subiu 9,4 pontos percentuais (p.p.) em março, atingindo 421,3% ao ano, segundo os dados das Estatísticas Monetárias e de Crédito, divulgadas no início de maio, dia 3, pelo Banco Central do Brasil (BC). 

As informações foram reportadas na mesma data pela Agência Brasil. “O crédito rotativo dura 30 dias e é tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão. Ou seja, contrai um empréstimo e começa a pagar juros sobre o valor que não conseguiu quitar”, explicou o canal de notícias. “Segundo o BC, mesmo com a entrada em vigor, em janeiro, da lei que limita os juros do rotativo a 100% do valor da dívida, a medida não afeta a taxa de juros pactuada no momento da concessão do crédito. Como ela só se aplica a novos financiamentos, não houve impacto na apuração estatística de março”, acrescentou a reportagem.

Com isso, salientou a matéria, a taxa média de juros no crédito com recursos livres às pessoas físicas ficou em 53,4% ao ano (a.a.), o que se trata de um incremento de 0,8 p.p. no mês e de uma diminuição de 5,2 p.p. em 12 meses. “Além do aumento no crédito do rotativo, o resultado do crédito com recursos livres a pessoas físicas foi motivado, principalmente, pelos aumentos das taxas médias de crédito pessoal não consignado (4,5 pp), bem como do cartão de crédito parcelado (1,7 pp)”, frisou, também, o texto da Agência Brasil.

Ainda segundo o que informou o BC, o saldo do crédito livre às pessoas físicas cresceu 0,4% em março e 8,2% em 12 meses — “com destaque para os incrementos nas carteiras de financiamento, para a aquisição de veículos (1,5%), crédito pessoal não consignado (1,4%) e consignado para beneficiários do INSS (1,2%)”, elencou a matéria da Agência. A íntegra da reportagem traz esses e demais dados e informações sobre o assunto. 

Volume de serviços sobe 0,7% em janeiro, mostra pesquisa mensal do IBGE

O volume de serviços no país subiu 0,7% em janeiro, ante dezembro de 2023 e na série livre de influências sazonais. Esse já é o terceiro resultado positivo consecutivo nesse sentido. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), que foi publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em meados de março, dia 15. 

“Dessa forma, o setor de serviços se encontra 13,5% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 0,7% abaixo de dezembro de 2022 (ponto mais alto da série histórica)”, frisou o levantamento. 

Na comparação com janeiro de 2023 (nesse caso, sem ajuste sazonal, por se tratar do mesmo período do ano) o total do volume de serviços registrou expansão de 4,5% no primeiro mês de 2024 — esse, segundo o IBGE, foi o avanço mais intenso desde maio de 2023 (5,1%). “Por sua vez, a taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, repetiu, em janeiro de 2024, a mesma taxa de crescimento observada no mês anterior (2,4%), interrompendo, assim a trajetória descendente verificada desde outubro de 2022”, salientou, ainda, a PMS. 

As notícias da pesquisa o IBGE também são que o avanço do volume de serviços observado em janeiro foi acompanhado por quatro das cinco atividades de divulgação investigadas pela entidade — com destaque para o avanço vindo de serviços de informação e comunicação (1,5%), que teve seu quarto resultado positivo seguido. Os outros avanços do mês foram de: 

  • Serviços profissionais, administrativos e complementares (1,1%); 
  • Transportes serviços auxiliares aos transportes e correio (0,7%); e
  • Outros serviços (0,2%). 

Na contramão, aparecem os serviços prestados às famílias (-2,7%), grupo que assinalou a única retração registrada na passagem de dezembro de 2023 para janeiro de 2024.

A íntegra da Pesquisa Mensal de Serviços traz esses e demais dados e informações a respeito da evolução do volume de serviços no Brasil.