O Carnaval na maioria das vezes na mídia é vendido como uma festa popular e muito democrática, porém não bem isso o que acontece visto que os camarotes são vendidos por até dezenas de milhares de reais a quem quiser assistir ao desfile das escolas de samba. Por outro lado, há quem diga que, como por exemplo no caso do Rio de Janeiro, há o setor 1 em que a preços super populares é possível comprar um ingresso a preço de pão, porém nem perto do que é servido em algum dos camarotes. De toda forma, esse comportamento é seguido na maior parte das capitais brasileira em que há eventos grandiosos de folia.
Uma matéria do site de notícias Justificando expressa esse real sentimento o qual é falsamente transmitido principalmente para os estrangeiros que acreditam que o Carnaval se trata de um momento em que as pessoas independem de suas classes sociais e econômicas se encontram para festejar. Puramente mentirosos, já que o Carnaval já foi o tempo em que realmente fazia parte do calendário popular como uma festa onde imperava a alegria por si só, o que se vê é o reinado de marcas de cerveja, cosméticos e telefonia dominando tudo o que se diz do povo. Em Salvador, a falácia da democracia se dá pelas pessoas ficarem pulando nas pipocas enquanto que outras mais abastadas que tiveram condições de comprar seus abadás festejam, no Rio de Janeiro a “democracia” é feita com o total descaso das pessoas que moram durante o ano todo escondidas dentro da Praça da Apoteose, e que durante o mês de fevereiro são escorraçadas para poderem montar os preparativos do maior evento do mundo. E esse cenário se repete em São Paulo, Recife e Belo Horizonte entre outras capitais.
Portanto, a crença no Carnaval como festa popular precisa ser revisto porque até mesmo esses chamados bloquinhos, muitos deles não passam de eventos para lavar dinheiro e divertir parte da classe média, já que os ricaços ou estão nos camarotes comemorando o lucro dessa “festa” ou viajam para fora do país.